Tinha um pobre coitado que
andava o dia todo com uma placa, pra baixo e pra cima na volta do mercado público.
Eu ficava olhando o sujeito e pensando: “Que vida de merda! O que um cara tem
que fazer para ganhar uns trocados? Na placa estava escrito: Adivinho sua
sorte! Tiro feitiço e curo qualquer mau olhado. - Eu tava olhando de maneira bem mau para a
placa e o sujeito. Resolvi me aproximar e disse : – E aí meu velho? Beleza?
- Tudo legal! Ele respondeu.
- Me diz uma coisa onde é
este lugar?
Ele apontou para uma
portinha entre duas lojas do outro lado da rua, e disse: – É ali moço.
- E o que eles fazem?
- Madame lê cartas de tarô.
Ela é muito boa, leva este papel e ela te da um desconto.
Alcançou-me um pedaço de xerox
onde estava escrito que valia 10% de desconto.
- Obrigado. Agradeci e
atravessei a rua, a porta estava aberta e no fundo da sala tinha uma mulher
sentada atrás de uma mesa. O lugar era um prédio caindo aos pedaços e que fedia
a mofo. Se espirrasse ali dentro poderia desmoronar tudo.
Mas, a mulher não era de
todo mal, morena de cabelos cacheados e seios fartos, que pareciam que iam
pular para fora do decote do vestido. Usando uma maquiagem pesada. Uma mistura
de prostituta de rua com a brega de uma doméstica saída de alguma vila muito
ordinária.
- Oi. Você tá livre agora? -
Perguntei.
- Sim, meu senhor. Senti que
o senhor precisa de ajuda. -Ela respondeu.
- Qual seu nome? Perguntei.
- Claudia. E o seu? Ela
perguntou.
- Jeux. Gostaria de ver como
é este negócio de tirar sorte.
- Pode se sentar, fique à
vontade.
Ela acendeu um incenso
fedorento e pegou um baralho velho e foi embaralhando enquanto me sentava na
sua frente. Fiquei olhando ela embaralhar e ao mesmo tempo ficava olhando o
decote e vendo aquele rego entre os seios. Claudia tinha uns 30 anos, bem
judiada, os seios grandes e flácidos, os pneus de gordura apareciam na sua
cintura, formando algumas camadas, pareciam pneus de bicicletas empilhados,
quadril largo. Um vestido floral ridículo e sapatos vermelhos que combinavam
com a boca vermelha, o cabelo cacheado e pintado de preto. Ela colocou uma
carta na mesa e falou:
- Vejo que você tem uma
paixão mal resolvida.
- Pode ser. - Respondi.
Colocou outra carta na mesa,
deu uma respirada. Dava pra ver que ela estava toda suada. Fiquei imaginando
qual seria o modelo da calcinha e a cor. Puxei minha cadeira para mais perto da
mesa.
- Ela ainda te ama muito.
Claudia continuou.
- Verdade?
- Sim, e vejo que vem boa
notícia.
Fiquei sem tirar os olhos do
rosto dela, aquela boca vermelha, lábios carnudos, a língua. Abri o zíper das
minhas calças e coloquei o pau para fora e comecei a massagear.
- Sim, ela lhe ama de
verdade e vocês vão casar. Ela continuou após colocar outra carta na mesa.
- Que bom. - Respondi.
Ficava olhando seu rosto e
ia descendo até o decote, olhava tudo, suas mãos, braços, o corpo volumoso.
Toda aquela decoração ridícula e o local decadente. Fiquei de pau bem duro, e
continuei à medida que ela ia tirando as cartas e falando eu ia massageando com
mais vontade.
- Você está gostando das
revelações? - Claudia Perguntou.
- Sim, muito. - Respondi com
a voz meio presa, estava tenso. Quase gozando.
Ela foi colocando as cartas
e falando. Fiquei apenas olhando e me masturbando até gozar. Apenas direcionei
para o lado o meu pau e gozei por baixo da mesa. Não sei onde minha porra foi
parar. No final ela falou que tudo iria ficar bem. Eu ia ter muito dinheiro,
casar com a mulher que eu amava, ter um monte de filhos e.... - Guardei meu
pau, fechei o zíper e a paguei. Ela ficou feliz e eu consegui relaxar. Agradeci
por tudo, levantei e fui embora.
Quando saí na rua, quase dei
de cara com o sujeito da placa que estava bem na frente da porta falando com
uma senhora, quando ele viu que eu estava saindo veio em minha direção.
- E ai como foi? - O sujeito
perguntou.
- Você tinha razão, ela é
muito boa. - Respondi.
Continuei andando e o
sujeito ficou próximo à porta, minha mão ainda estava meio melada e limpei nas
calças.
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