EMPARELHANDO OS
ESQUELETOS
Odeio
rimas em poemas com estilo
mas
amo as pernas dela e a bunda
de
fora da caixa de fósforos
não
existe mais vida inteligente
quando
uma pessoa gentil
lhe
faz uma gentileza
tudo
mais parece ser obliquou
de
cor anil e com gosto de isopor
como
num fuzil com flores coloridas
lhe
acariciando a alma pálida
um
pequenino pavor soprado
em
forma de buque e estrelas
vai
crescendo com as possibilidades
do
seu véu ser realístico
e
do outro lado um avião vai planando
na
avenida central com alguma calma
mas
no final a sempre o horror
como
um orgasmo original
como
soda caustica pipocando
para
o dia da poesia esquisita
clandestina
e um pouco esguia
normalmente
como um avental
e
outras coisas banais
que
se mancham com o sangue
e
ainda vivem na Cidade Baixa.
Röhrig
C.
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