O
AMOR, SEMPRE O AMOR
O telefone tocou algumas vezes até eu conseguir encontrá-lo.
- Oi amor! Lembrei de você agora!
- Legal, quem é?
- Você é muito engraçado Jeux, nunca sei quando está
falando sério ou brincando.
- Eu lhe aviso quando for brincar.
- Fala sério, quero te ver – ela disse – posso ir aí?
- Claro traz cerveja que eu troco os lençóis!
- Tá bem, mas qual é o meu nome?
- E como é que vou saber, você ainda não me disse.
Ela desligou e fiquei esperando durante uma longa hora
ela chegar. Até que cansei e peguei minha agenda. Pensei, vamos começar pela
letra “A”, o tempo foi passando até a Michele atender.
- Oi amor! Eu disse.
- O que você quer Jeux? Sabe que horas são? Você não
tem nenhuma noção, eu já estava deitada.
- Era isso mesmo que eu iria lhe propor, acabei de
pensar em você.
- Sei...
- Você tem cerveja?
Michele desligou o telefone.
Fui até a geladeira e peguei a garrafa de vodca e sentei
no sofá. Pensando - devemos estar com problemas! A cidade está sem cerveja.
Röhrig C.
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