EFEITO
WERTHER (10)
Não tinha nada de pessoal,
apenas não conseguia ficar muito tempo dentro do apartamento. Ficar parado em
um lugar me causava uma profunda angustia. Andar pelas ruas me tornava cada dia
mais nostálgico. Se pelo menos conseguisse não pensar um pouco, tirar um pouco
essa melancolia da minha cabeça. Encontrei um bom lugar no fundo do bar e
fiquei até fechar. Fingi esquecer que tinha combinado de ir ao apartamento de
Francoa. Quando o bar fechou comecei a voltar caminhando para casa. A avenida
estava deserta, já passava das 2 h da madrugada, escutei o barulho de um carro
vindo de trás. Parei e olhei em sua direção, a luz branca e forte dos faróis
vindo, um carro grande e preto de faróis quadrados. Só percebi que era um
rabecão, quando ele passou lentamente. Não consegui identificar o modelo, mas
dava para ver que era um desses carros fúnebres muito antigo. Parecia ter saído
de um filme de terror, o motorista seguiu dirigindo olhando fixamente para
frente. Dava para ver pelo vidro da traseira do carro que ele estava levando um
caixão. O carro seguiu pela avenida até
desaparecer na serração. Não tinha nenhum outro carro seguindo-o. aquilo
parecia mais um pesadelo do que a realidade. Quem fica andando com um caixão a
essas horas da madrugada? Pensei. Levantei a gola da jaqueta e continuei
andando.
Antes de chegar na esquina,
escutei alguém me chamar.
- Ei! A voz disse.
Olhei para o outro lado da
rua, e parecia que a voz vinha de um corredor escuro entre duas casas.
- Ei! Ela disse.
Parei e fiquei olhando.
- Quem é? O que você quer? Eu
disse.
O portão se abriu e uma mulher
saiu para a rua.
- Quer entrar? Está frio na
rua! Ela disse.
- Obrigado, estou indo para
casa.
- Entra um pouco.
Atravessei para o outro lado
da rua e me aproximei dela, não a conhecia.
- O que você quer? Eu disse.
- Quer se divertir um pouco?
Ela disse.
E puxou a minha mão me conduzindo
pelo corredor escuro. Não fiz nenhum esforço contrário, apenas deixei-a me
levar. De um lado tinha o muro que separava as duas casas e do outro lado
portinhas e janelas, no final do corredor uma porta entreaberta de onde saia
uma tênue luz vermelha esfumaçada. Deixei-a me levar até entrar dentro do
pequeno cômodo.
- Senta ai. Ela disse.
E me empurrou contra o pequeno sofá de dois
lugares. Cai sentado no sofá e fiquei imóvel. Ela se ajoelhou na minha frente e
abriu o zíper da minha calça, colocou a mão dentro da cueca e tirou meu pau
para fora. Começou a masturbar e chupar com vontade. Sua saliva escorria da
cabeça do meu pau chegando até o saco. Quanto mais ela chupava e masturbava,
sua saliva ia deixando tudo molhado.
Fiquei olhando aquele lugar
estranho, a tênue luz vermelha se misturava com a fumaça de incenso. O lugar
era sombrio e tinha um cheiro de casa velha e úmida.
Senti a ponta da sua língua
dando voltas na cabeça do meu pau, enquanto ela continuava usando uma das mãos
para masturbar e a outra apertava o meu saco. O único som era da sua boca
enquanto chupava e da saliva que ia escorrendo. Acabei dando uma longa e
deliciosa gozada em sua boca, senti cada gota da minha porra sendo jorrada em
sua boca. Ela não parou até sugar a ultima gota. Depois da sensação de prazer
senti meu corpo mole.
- Quer beber alguma coisa? Ela
disse e me olhou.
- Pode ser. Eu disse e acendi
um cigarro.
- Pode ser um café?
- Ótimo, qual seu nome?
Levantou e foi até um canto do
quarto onde tinha uma pequena mesa. Escutei o barulho da jarra elétrica quando
ela apertou o botão, e acendeu uma luzinha azul de led.
- Eu não sou puta. Ela disse.
- Não disse nada. Eu disse.
- Sei que parece estranho, mas
fiquei com pena de você, caminhando sozinho na rua.
- Estava voltando pra casa.
- Você não acha perigoso ficar
andando essa hora da noite?
- Tem razão, é meio perigoso.
Por que me convidou para entrar?
O aroma do café passado se
espalhou pelo ar, mudando toda a percepção do lugar. Ficando mais aconchegante,
com jeito de lar.
- Qual seu nome?
- Patrícia, e o seu?
- Alex.
Serviu as duas xícaras de café
e sentou-se ao meu lado. Ficamos bebendo em silêncio. Terminei o café e devolvi
a xícara.
- Acho que já vou indo, - eu
disse e fui me levantando – o café estava ótimo.
- Fica! Pode passar a noite
comigo, se quiser. Ela disse.
- Tem certeza? Não quero
incomodar.
- Pode ficar.
Já estava mesmo muito tarde e
não tinha o menor interesse em voltar para o apartamento.
Patrícia arrumou a cama e nos
deitamos lado a lado, a principio sua bunda estava gelada, mas aos poucos foi
aquecendo, podia sentir todo o calor do seu corpo grudado no meu de conchinha,
dormiu com o pescoço apoiado em um dos meus braços, com a outra mão fiquei
alisando sua coxa.
Uma hora depois acordei com
meu braço dormente, parecia que ele estava dentro de um formigueiro. Retirei
com cuidado para não a acordar. A mulher continuava dormindo profundamente, nem
sentiu quando levantei levemente sua cabeça. Eu estava excitado sentindo seu
calor. Com uma das mãos comecei a me masturbar, enquanto a outra acaricia sua
bunda, molhei meus dedos com saliva e fui passando em seu rego até sentir seu
cuzinho. Nada que eu fizesse conseguia a despertar. Coloquei a cabeça do pau
entre suas nadegas, e fui metendo bem devagar, em movimentos para a frente e
para trás, seu cuzinho foi se abrindo, e fui metendo cada vez mais fundo, até
conseguir penetrá-la toda. Fiquei cada vez com mais tesão. Enquanto ela dormia.
Dei mais uma estocada em seu cuzinho e gozei. Patrícia apenas soltou um gemido
e levou a mão ao rosto. Fiquei imóvel com medo dela perceber o que tinha
acontecido. Adormeci com meu pau enfiado em seu cuzinho.
(continua 😊) Röhrig C.
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