A tocaia
Augusto foi para Porto Alegre pedir
conselhos ao primo. O caso era grave. Ele estava tendo um caso com a esposa do
delegado. E se sentia ameaçado, existia boatos de que o delegado sabia de tudo.
Naquela manhã enquanto esperava o primo sair do banco, para almoçarem juntos. Encontrou
o delegado na rua da praia, ficou apavorado e saiu correndo.
A poucas quadras encontrou o primo na
porta do banco.
- Preciso de um favor, - ele disse – acabo
de encontrar o delegado, e ele me ameaçou! Vou terminar tudo com a Natália
antes que seja tarde.
- O que você quer de mim? O primo
perguntou.
- Me empresta o carro, tenho que ir
agora falar com ela.
O primo emprestou o carro, Augusto
retornou correndo para Pelotas. Queria aproveitar enquanto o delegado estava em
Porto Alegre. Ia conseguir chegar a tarde na casa do delegado e terminar tudo
com a mulher.
Depois do almoço o delegado entrou no
banco, o primo conhecia o delegado e o abordou.
- Porque está perseguindo o Augusto e
o ameaçando? Ele disse.
- Eu não estou ameaçando, apenas
fiquei surpreso em velo aqui, - ele disse – escutei alguns boatos, mas não
levei a serio, apenas deixei um detetive de tocaia na minha casa hoje a tarde,
para esclarecer tudo. Me disseram que eles sempre se encontravam as
quartas-feiras a tarde.
Röhrig C.
Comentários
Postar um comentário