Sempre alguém querendo dizer algo que não valha a pena ser dito parece tão importante ouvidos que não querem escutar olhos que olham apenas um papel em branco mesmo assim vai se espalhando o que se pode dizer com alguma importância parece sempre estar molhado sempre a causar um certo desconforto assim se pensa é preferível se deixar jogado embaixo do tapete, do sofá, debaixo da cama, enterrado na lama enterrado enterrado as vezes torturado melhores palavras não faladas trocadas as fraldas e uma nova receita de se estar aparentemente pertinente um joguinho sempre explicado como a formula de alguma antena ou cosmos ou apenas um jornal velho ideologias absorvidas em contracapas sabedoria de quinze segundos uniformes de um modismo batido e vencido e agora aceito de uma febre louca que pasma no marasmo de uma semana confortável que segurança é essa que nos deixa envelhecer como um abstrato do que poderíamos ter falado m