NÃO VÁ EMBORA EM SILÊNCIO
Vamos voltar ao jardim, um passo de cada
vez
portas que se fecham, pela última vez
ao lado da árvore tem um banco de mármore
só assistindo as folhas enquanto caem
naquela sombria colina tem um coração
um dia frio com um horizonte sem ondas
cada um do seu lado, cada um em seu
estado
primitivos são nossos interesses, joguinhos
bem-comportados
luz e sombras, imagens atormentadas
as mãos que tanto se tocaram, agora se
perdem
na multidão de mãos perdidas que se
agarram
no vazio que toma todos os espaços e
formas
um eco invade a minha mente trazendo
vozes
como um eco que invade uma caverna vazia
trazendo suas almas zombeteiras
tudo é apenas uma brincadeira.
Röhrig C.
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