DIA DE TERAPIA
Dona Santinha estava muito
deprimida, já não parecia ser a mesma beata. Até o pastor e as outras beatas
estavam preocupadas. “Deus resolvia tudo, mas aquela depressão, só mesmo o psicólogo
do outro lado da rua.” O pastor confessou para uma das beatas.
Santinha não estava
interessada em psicologia, mas depois de tanta insistência, começou a observar
o movimento do outro lado da rua. Suas irmãzinhas evangélicas entravam
cabisbaixas no prédio e depois de algumas horas saiam rindo e faceiras.
Ela não resistiu e marcou a
consulta para uma sexta-feira, chegou nervosa na sala de espera. Ia ser a terceira
por ordem de chegada. Todas pareciam sofrer da mesma doença. Uma sala de espera
triste. A primeira entrou e uma hora depois saiu transformada. Santinha pensou –
eu preciso disso para a minha vida!
Aquela mulher saindo faceira
do consultório do médico, a mesma que a pouco parecia ser apenas uma sombra,
uma sombra das mais tristes sombras, agora parecia ser pura luz.
De dentro do consultório uma
voz atraente gritou: - Próxima!
Santinha olhou a sua volta e
não tinha mais ninguém, era a sua vez, entrou cabisbaixa no consultório.
- Pode deitar ali. O Médico
disse.
Santinha levantou o rosto e
ficou surpresa.
- Mas doutor é uma cama de
casal? Ela disse, com os olhos ainda arregalados, sem entender nada.
- Divas, são muito desconfortáveis,
deite ali enquanto vou no banheiro dar uma mijada e já volto. Ele disse, e
entrou no banheiro.
Santinha se deitou por cima
dos lençóis, achando aquilo muito estranho, a cama parecia uma bagunça
completa, como se alguém tivesse acabado de levantar, e todos aqueles fios de
cabelos, de todos os tipos parecia o chão de um instituto de cabeleireira. “que
médico relaxado!” ela pensou. Mas como tinha sido indicação das outras beatas e
do próprio pastor, ela achou melhor ficar deitada e acreditar na terapia.
Não dava também para ver a
roupa do médico, o jaleco era comprido demais, mas parecia que ele estava de
bermuda e camiseta.
O Médico saiu do banheiro e
perguntou:
- Porque ainda está vestida? É
sua primeira consulta?
- Mas doutor.... ela disse.
- Já entendi, você é mais uma
beata daquela igrejinha evangélica do outro lado da rua, - ele disse – não se
preocupe vou cuidar bem de você. Vocês são engraçadas, são as minhas clientes
mais problemáticas, mas são as melhores depois da primeira seção.
Santinha fez como o médico
tinha solicitado, tirou a roupa e voltou a deitar sobre os lençóis. Usando um
braço para tapar os peitos e a outra mão para tapar os pentelhos. Juntou ao máximo
as cochas para não aparecer nem uma pontinha de sua vagina.
O médico jogou o jaleco na
cadeira, e para a surpresa de dona santinha ele não estava nem de bermuda ou
camiseta. Também estava pelado. Se aproximou da cama e colocou uma das mãos na
coxa da beata que estava tremendo, ela ficou arrepiada. Sem saber o que deveria
fazer. Com a outra mão ele tirou a mão que estava cobrindo os pentelhos.
- Vocês não curtem muito
depilar os pentelhos – ele disse – mas pelo menos você tomou um banho antes de
vir?
- Sim doutor. Ela disse.
- Então relaxe e afaste as
cochas. Ele disse e ela abriu as pernas.
O médico começou a lamber e chupar seu clítoris
e toda sua vagina, como se quisesse devorar todinha.
Enquanto ela apenas ia dizendo
em pequenos gritos, baixinhos que logo foram aumentando: Aí, aí, aí, AÍ, AÍÍÍÍ.....
Até a mulher gozar, e ficar
com o corpo todo molhinho.
- Como se sente? O médico
perguntou.
- Relaxada, doutor. Ela disse
e sorriu.
- Ótimo vamos começar então. Ele
disse.
- Mas...doutor. ela disse.
- Fique de quatro vagabunda. Ele
disse.
- Doutor o meu marido nunca me
chamou de vagabunda. Ela disse.
- Esse é um dos seus problemas
querida, agora fique de quatro, - ele disse – já falei para o pastor explicar
para os homens da igreja que na cama tem que deitar com uma vagabunda e na sala
manter guardada a santa.
- Mas eu não sou uma vagabunda!
Ela gritou.
- Mas também não é uma santa,
- ele disse – agora de quatro cadelinha.
Ficaram duas horas alternando
entre varias posições novas que dona Santinha não conhecia.
A mulher estava acostumada
apenas abrir as pernas para o marido, que metia como uma britadeira e gozava em
cinco minutos. Depois estava tudo acabado sem nem ao menos chegar a excitá-la. E
aquilo acontecia com sorte uma vez por semana, mas ela nunca tinha muita sorte.
Quanto mais o médico a
acariciava e ao mesmo tempo lhe pegava firme, ela continuava gozando e sentido
prazer.
- Mete safado! Me chama de
PUTA! Come a sua putinha! Come cachorro! Ela gritava, com as pernas arregaçadas
e segurando o médico pela bunda, suas duas mãos agarradas nas nádegas do médico
forçando o corpo dele contra o dela, como se ela quisesse o engolir pela
vagina.
- Meche então minha puta! O médico
gritou, e deu um cravasso que parecia estar entrando com tudo, inclusive as
bolas.
Terminada a seção o Médico se
levantou e foi sentar em sua mesa para prescrever o medicamento e o tratamento.
Dona santinha se levantou e já estava quase se sentando na cadeira quando o
médico disse.
- Senhora por favor, coloque a
toalha do encosto no acento.
- Mas porquê? Ela disse e
pegou a toalha colocando no acento como avia sido solicitado.
- Por causa do cheiro, imagine
quantas bucetas se sentam todos os dias nessa cadeira. O corino ficaria impregnado.
O medico terminou de escrever
a receita e alcançou para dona santinha que leu ainda mais surpresa “um
vibrador de 25 cm, um kit de pilhas recarregáveis. Usar o aparelho três vezes,
ao acordar antes de levantar da cama, a tarde depois do almoço e a noite antes
de dormir. Por 30 dias.”
- Mas, doutor? Quando posso
lhe ver de novo? Ela disse.
- Vamos agendar para daqui a
15 dias, para ver se o tratamento está fazendo efeito.
Ele disse.
- E se não estiver fazendo
efeito?
- Vamos ter que usar algo mais
eficiente, como um amante, o problema é que pode causar dependência.
- Eu queria lhe ver amanhã –
ela disse.
- Não é assim que funciona o
tratamento, pelo visto suas amigas não lhe explicaram nada.
- Elas só disseram que o
senhor é um ótimo terapeuta.
- Caso tenha alguma nova crise
vou deixar meu telefone. Mas me ligue apenas em caso de extrema emergência,
tenho muitas pacientes e não posso cancelar se não for para uma emergência.
Dona santinha, guardou o cartão
no meio dos peitos e se despediu do médico. Quando ele fechou a porta ela leu
na tabuleta “Dr. Picudo – especialista em análise de esposas”
A mulher passou pela sala
radiante e feliz, como se o mundo tivesse novas cores, deixando para traz
outras mulheres sentadas e tristes aguardando a vez delas.
Ainda no corredor, esperando o
elevador, ela escutou.
- Próxima!
Röhrig C.
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