UM ÓTIMO AMANTE
Ela o visitava toda as semanas, uma única noite por
semana, saindo da região mais nobre de Porto Alegre, e indo de encontro as suas
fantasias na Cidade Baixa. Uma bela mulher de aparência fina e delicada, sempre
bem vestida e perfumada. Para cada parte de seu corpo ela usava um creme
diferente. E para terminar, o perfume que sempre conseguia seduzir o olfato de
João.
Não tinham nenhum outro contato a não ser aquela
noite. Sempre tudo muito discreto, sem deixar seus mundos colidirem. Cada um do
seu lado da cidade.
Ela precisava sair da sua realidade, e ele a ajudava,
esse era o trato, nunca tocaram na palavra “amor” ou “planos”. Tudo se resumia
a uma pausa na vida atribulada de Flavia. A mulher trabalhava demais e tinha
muitas responsabilidades. Aquele quartinho na Cidade Baixa era seu oásis,
escondido dos olhos do resto da sociedade. Era aonde ela podia ter suas
fantasias realizadas.
O carro parou na frente da casa, Flavia pagou o
motorista e desceu, enquanto João a aguardava na porta da casa. Trocaram alguns
beijos no rosto de maneira cordial e entraram na casa. Foram direto para o
quarto sem pronunciar nenhuma palavra. Ele a pegou por trás abraçando-a firme.
E começou a beijar seu pescoço, seu rosto. Ela virou sua face para a direita, e
ele meteu sua língua dentro da boca de Flavia. Enquanto as mãos de ambos
deslizavam e trocavam caricias. A inclinou para a frente. A mulher se agarrou
na guarda da poltrona e empinou a bunda para trás.... João levantou o vestido
dela e abaixou sua calcinha até a altura dos joelhos. Colocou a mão em sua
xota, percebeu que estava encharcada. Com a outra mão abriu o cinto e baixou
sua calça. Usando uma mão para se desvencilhar da roupa enquanto a outra
continuava bolinando a mulher. Nem uma palavra, apenas gestos selvagens. Flavia
estava usando um sapato de salto alto bem fino, que deixava suas pernas mais
atraentes. A morena era baixinha e fogosa, com um rabo gostoso e seios médios.
Ele começou a meter seu pau naquela xota toda molhada. Flavia abaixava mais seu
corpo na poltrona, quase encostando o rosto no assento, empinando mais e mais
sua bunda. Ficaram ali uns quinze minutos.
João ficou parado, todo dentro dela enquanto ela
rebolava ao ritmo de música árabe. Como uma dançarina do ventre. Ela ia
dançando em um ritmo extremamente sensual.
Quando ele terminou de gozar na boceta da mulher, ela
disse:
- Adoro o jeito que você me pega por trás!
- Também adoro te comer assim. Ele disse.
A porra ficou escorrendo por suas pernas, enquanto ela
subia a calcinha e deixava o vestido descer. João fez o mesmo, subiu a calça,
mas deixou a bragueta e o cinto abertos.
- Trouxe um vinho novo hoje. Ela disse e foi abrindo a
bolsa e tirando a garrafa de vinho e uma garrafa de água mineral.
Enquanto João providencio o abridor e as taças, os
dois ficaram bebendo vinho sentados no sofá como bons amigos. Flavia lhe
contando as novidades da semana e João escutando. Terminaram a garrafa.
- Tira a roupa e deita na cama. Ele disse.
- Sim querido, - Ela disse – mas ainda quero que você
fique sentado na cadeira e eu me sente em seu colo, quero rebolar muito pra
você. Sentindo todo esse pau gostoso dentro de mim.
- Na próxima semana tentamos, - Ele disse – temos um
bom encaixe.
- Sim eu sou pequena e você é todo grande. Um encaixe
delicioso.
Tirou toda a roupa, menos a calcinha de renda rosa e
os sapatos de salto alto pretos. Apoiou-se na beira da cama.
- Mete mais um pouco por trás que eu gosto, - ela
disse – você gostou do meu sapato novo?
- Sim, você fica muito gostosa com ele.
Flavia sentia muito tesão em transar de salto alto,
era o seu fetiche. E ser pega por trás.
Começaram a transar, enquanto João ficava metendo,
Flavia ia engatinhando para cima da cama, até que os dois estava em cima da
cama, ela de quatro e ele atrás metendo em ritmos alternados, conforme os
gemidos que ela dava.
- Me pega pela frente, - ela disse e se virou –
daquele jeito que você me faz gozar.
- Sim querida.
A mulher esticou as pernas, olhando para o teto e o
rapaz se ajeitou em cima dela, mas agora ele não a estava penetrando, apenas
roçando seu pênis no clítoris da Flavia, em movimentos subindo em direção ao
umbigo dela e descendo. Enquanto ela apertava mais o seu corpo. Os dois corpos
roçando naquele vai e vem, ela precisando colocar a mão na boca para não gritar
de prazer, enquanto ele prosseguia.
Ela consegue abafar o próprio grito, e relaxa. João
também deixa seu corpo pesar sobre o corpo da mulher. Os dois adormecem.
Flavia acorda assustada e olha para o relógio em cima
do criado-mudo.
- Já está muito tarde, preciso ir embora. Ela disse.
- Se não a carruagem vira abobora. Ele disse em tão de
brincadeira.
- Sim, sim, você é um ótimo amante! Ela disse, e foi
levantando e procurando a roupa.
- Você fica muito tesuda com essa calcinha.
- Eu só as coloco pra você, porque sei que gosta de me
ver com elas. Acabei esquecendo de trazer outra para ir embora.
- Está molhada?
- Não é que sou alérgica, só posso usar calcinha de
algodão.
João ficou olhando para mulher, analisando cada curva,
os seios em formato de taça, os pentelhos pretos que escondiam a xota, a
cintura fina e a bunda perfeita, curvas de um instrumento musical que ele
acabara de tocar, as feições delicadas do rosto que contrapunham com o próprio
corpo belo e selvagem, Flavia era uma morena deliciosa.
- Quando nos vemos de novo? João disse.
- Na próxima semana, - Flavia disse – no mesmo dia,
pode ser?
- Perfeito, isso vai me dar tempo de ficar com muito
tesão.
- Você é uma delícia. Mas agora preciso ir.
- Eu entendo.
Desceram as escadas do quarto até a sala, enquanto
João abria a porta, Flavia chamava o uber.
Em menos de dois minutos o carro estacionou em frente
a casa, João beijou a bochecha de Flavia, trocaram um abraço e algumas palavras
de boa noite.
A mulher foi embora e o rapaz voltou para o seu quarto
para dormir, como de costume.
Röhrig
C.
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