Dava as boas vindas,
enquanto secava um copo de chopp. Eu
fiquei parado olhando para ele sem acreditar que o sujeito estivesse vivo,
pensei até que ele deveria ser um boneco de cera. A atmosfera do local era abafada,
sombria, cheirando a mofo, cigarro, trago, sexo e morte.
- Uma cerveja, garoto? - Gritou
o garçom.
- Pode ser, meu amigo. - Respondi
e fui me aproximando do balcão.
Quis bancar o durão e
tomei a cerveja encostado no balcão, eu era o cara, curtido pela noite,
experiente. Podia foder todas as putas dali e não pagar nenhuma. Ainda seria
capaz de pegar a grana do cafetão. Mas, só nos meus pensamentos. Dei um tempo
apreciando a decoração, os espelhos, iluminação, música. Quando corri meu olhar
por todos os lados parando numa mesa.
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