AS HORAS QUE SE
PERDEM E NUNCA MAIS SE ACHAM
Um punhado de tempo, vejo cobrindo os meus
sapatos
que vai
despindo minhas intenções e crenças
quando o
mais importante é seguir em frente
tudo vai
caindo por terra como roupas desnecessárias
tenho um
coração que sofre quando olho para trás
e você ainda
está no mesmo lugar
não posso
mais lhe alcançar nessa distancia infinita
por fim
percebo que não aprendemos nada
além de
percorrer distancias infinitas
e as
escolhas me caem como um balsamo
uma chuva de
verão depois de uma longa caminhada
um salvo
conduto para lugar nenhum
quando olho
para trás
você ainda
está no mesmo lugar
não lhe
posso provar mais nada
não temos
mais nada para provar
então o tempo só pode ser esse abismo
entre os
sonhos e a realidade.
Röhrig
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