Já se passaram 21 anos da morte de Renato Russo
Podemos encontrar em varias de suas canções referencias literárias, diferente das musicas atuais que dizem nada de lugar nenhum. Antigamente o rock nacional era algo com que se podia sentir orgulho.
sempre as musicas tinham bem mais do que um embalo ou ritmo para dançar, elas queriam dizer alguma coisa, serviam para fazer os jovens pensarem, e era uma forma de contestar o sistema.
como outros músicos de sua época ele também serviu para fazer muitos jovens de diferentes gerações buscarem conhecer autores clássicos e underground.
Ele afirmou em uma carta “uma boa ideia, rapazes, é LER LIVROS”.
Confira a lista:
Zen e a Arte de Manutenção de Motocicletas, de Robert Pirsig Este livro, que já inspirou muitos milhões de pessoas desde a sua publicação em 1975, é uma travessia da América on the road, cujos protagonistas são um pai e o seu filho. No fundo, é uma odisseia pessoal, filosófica e espiritual sobre o valor da vida. Em estilo acessível, pleno de humor e apelativo, o autor encontrou na arte da manutenção da sua motocicleta uma metáfora, austera e bela, que lhe permite reconciliar razão, transcendência e humanismo. Trepidante com as contradições da existência, esta leitura que se tornou um clássico moderno, é um hino ao deslumbramento de permanecer no aqui e agora da vida. Esta edição contém uma entrevista com Pirsig, cartas e documentação sobre o livro.
«Uma viagem inesquecível».
Time
Time
«Uma perspectiva intensa e inteligente dos dilemas mais intrigantes da sociedade contemporânea».
New York Times
New York Times
«Um milagre…»
Village Voice
Village Voice
«O livro é inspirador, original…As analogias com Moby Dick estão patentes».
The New Yorker
The New Yorker
«Cheio de beleza…»
Baltimore Sun
Baltimore Sun
A Montanha Mágica, de Thomas Mann – A Montanha Mágica (no original em alemão Der Zauberberg) é um livro escrito por Thomas Mann em 1924. Um dos romances mais influentes da literatura mundial do século XX,[1] foi importante para a conquista do Prêmio Nobel de Literatura em 1929 por Mann. É um exemplo clássico da literatura que os alemães classificam como Bildungsroman.
Sobre a obra, Malcolm Bradbury escreve:
- "Seria, segundo ele [Mann], uma viagem à decadência; contudo, ele também a qualificou como a busca da ‘idéia do homem, o conceito de uma humanidade futura que vivenciou o mais profundo conhecimento da doença e da morte’...
Thomas Mann iniciou a escrita de "A montanha mágica" em 1912, o mesmo ano em que sua mulher Katharina Mann (Katia) foi internada num sanatório de Davos na Suíça, para se curar de uma tuberculose. O livro teria sido inspirado nesse episódio.
Em 1915, Thomas Mann interrompeu o seu trabalho no manuscrito, indeciso sobre o fim a dar ao romance. Nesta altura, Mann encontra-se em conflito com o irmão Heinrich Mann, um apoiante da França e dos aliados, que desprezava o espírito filisteu, provinciano, totalitário, acrítico dos alemães e de seu Kaiser Wilhelm II, como tinha ficado bem patente no seu romance "Der Untertan" (o súdito), publicado pouco antes do início da Guerra. Thomas Mann era, por contraponto ao irmão, nesta altura, (ainda) um espírito mais arreigado às suas raízes culturais e à sua pátria. Apenas mais tarde, na Segunda Guerra Mundial, Thomas Mann viria a adquirir um espírito mais crítico sobre a sua própria sociedade e cultura. Em "Reflexões de um homem não-político", de 1918, Thomas Mann defende a cultura alemã contra aquilo que ele afirma ser uma ideologia dogmática do ocidente. Como se disse, Thomas Mann iria mudar muito na Segunda Guerra Mundial, onde estará abertamente ao lado dessa suposta ideologia. Thomas Mann continuou a escrever "A montanha mágica" em 1919, já depois da guerra. Terminaria o romance apenas em 1924, ano da publicação. Entretanto, muitas observações dele sobre a experiência da Alemanha na República de Weimar tinham influenciado o livro.
Admirável Mundo Novo, de Aldous Huxley - lUma sociedade inteiramente organizada segundo princípios científicos, na qual a mera menção das antiquadas palavras “pai” e “mãe” produzem repugnância. Um mundo de pessoas programadas em laboratório, e adestradas para cumprir seu papel numa sociedade de castas biologicamente definidas já no nascimento. Um mundo no qual a literatura, a música e o cinema só têm a função de solidificar o espírito de conformismo. Um universo que louva o avanço da técnica, a linha de montagem, a produção em série, a uniformidade, e que idolatra Henry Ford. Essa é a visão desenvolvida no clarividente romance distópico de Aldous Huxley, que ao lado de 1984, de George Orwell, constituem os exemplos mais marcantes, na esfera literária, da tematização de estados autoritários. Se o livro de Orwell criticava acidamente os governos totalitários de esquerda e de direita, o terror do stalinismo e a barbárie do nazifascismo, em Huxley o objeto é a sociedade capitalista, industrial e tecnológica, em que a racionalidade se tornou a nova religião, em que a ciência é o novo ídolo, um mundo no qual a experiência do sujeito não parece mais fazer nenhum sentido, e no qual a obra de Shakespeare adquire tons revolucionários. Entretanto, o moderno clássico de Huxley não é um mero exercício de futurismo ou de ficção científica. Trata-se, o que é mais grave, de um olhar agudo acerca das potencialidades autoritárias do próprio mundo em que vivemos.
Histórias de Fadas, de Oscar Wilde – é Oscar Wilde escreveu estas Histórias de fadas para os próprios filhos. A maioria das personagens, aqui, é obrigada a reconhecer — e, de certa forma, aceitar — a “feiura” do mundo que as cerca, bem como suas próprias fraquezas e limitações. A intenção do autor não era apenas falar sobre príncipes, gigantes, rouxinóis e rosas, mas sobretudo lhes ensinar sobre a vida e como vivê-la. Com tradução de Barbara Heliodora, este livro, publicado pela primeira vez em 1888, ainda hoje permanece atual, principalmente pela capacidade de transcender seu tempo e mostrar que é importante contar, mesmo para crianças, as histórias como efetivamente são, nem sempre com o final que desejamos.
A Revolução dos Bichos, de George Orwell – Verdadeiro clássico moderno, concebido por um dos mais influentes escritores do século 20, 'A Revolução dos Bichos' é uma fábula sobre o poder. Narra a insurreição dos animais de uma granja contra seus donos. Progressivamente, porém, a revolução degenera numa tirania ainda mais opressiva que a dos humanos
Escrita em plena Segunda Guerra Mundial e publicada em 1945 depois de ter sido rejeitada por várias editoras, essa pequena narrativa causou desconforto ao satirizar ferozmente a ditadura stalinista numa época em que os soviéticos ainda eram aliados do Ocidente na luta contra o eixo nazifascista.De fato, são claras as referências: o despótico Napoleão seria Stálin, o banido Bola-de-Neve seria Trotsky, e os eventos políticos - expurgos, instituição de um estado policial, deturpação tendenciosa da História - mimetizam os que estavam em curso na União Soviética.
Com o acirramento da Guerra Fria, as mesmas razões que causaram constrangimento na época de sua publicação levaram A revolução dos bichos a ser amplamente usada pelo Ocidente nas décadas seguintes como arma ideológica contra o comunismo. O próprio Orwell, adepto do socialismo e inimigo de qualquer forma de manipulação política, sentiu-se incomodado com a utilização de sua fábula como panfleto.
1984, de George Orwell –Ao lado de “A Revolução dos Bichos”, o livro “1984” é um dos mais famosos de George Orwell. A obra já ganhou versões de filmes, minisséries, quadrinhos, traduções para 65 países e uma polêmica fama, que não é à toa!
Em seu último romance, o autor criou um personagem chamado Winston, que vive aprisionado em uma sociedade completamente dominada pelo Estado. Essa submissão ao poder, é relatada, inclusive, na rotina desse personagem, que trabalha com a falsificação de registos históricos, a fim de satisfazer os interesses presentes. Winston, contudo, não aceita bem essa realidade, que se disfarça de democracia, e vive questionando a opressão que o Partido e o Grande Irmão exercem sob a sociedade.
A inspiração do livro vem dos regimes totalitários das décadas de 30 e 40 e, é assim, sob a
ótica da ficção, que o autor faz com que seus leitores reflitam sobre o sistema de controle, que depois de tanto tempo ainda é muito questionado.
A importância de ler 1984
O livro é considerado um clássico moderno. Ele questiona, de diversas formas e em vários momentos, os excessos delirantes do poder. Além disso, embora tenha sido publicado em 1949, mostra-se muito atual ao tratar de questões atemporais, que atingem todos que o leem, independentemente da idade, sexo, cor ou classe social.
É por esses motivos, dentre outros, que “1984” é tido como um livro indispensável para o entendimento da história moderna e é altamente recomendado para empresários, funcionários de diferentes segmentos e universitários de diversos cursos. O livro não é só uma crítica ao totalitarismo, mas também um alerta sobre o nível de submissão dos indivíduos.
Outros autores:
Júlio Verne
Fernando Pessoa
Carlos Drummond de Andrade
Colin Wilson
Outros livros:
O Vampiro Lestat, de Anne Rice
Feliz Ano Velho, de Marcelo Rubens Paiva
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