As Pessoas Parecem Flores FinalmenteCharles Bukowski
ISBN-13: 9788525432179
ISBN-10: 8525432172
Ano: 2015 / Páginas: 296
Idioma: português
Editora: L&PM
ISBN-10: 8525432172
Ano: 2015 / Páginas: 296
Idioma: português
Editora: L&PM
Em um poema publicado postumamente, Charles Bukowski (1920-1994) escreveu que teria tido êxito na vida “se vocês lerem isso muito tempo depois de eu morrer”. Pois bem, a julgar por esse critério, o velho safado de fato teve êxito: este é o quinto e último volume póstumo composto integralmente por poemas inéditos. Dividido em quarto partes, o livro foi publicado nos Estados Unidos em 2007, com grande aclamação de público e crítica.
As composições da primeira parte versam sobre incidentes ocorridos antes de Bukowski começar a publicar mais prolificamente, na década de 1960. A segunda parte reúne textos sobre mulheres. A terceira, sobre loucuras e vicissitudes da vida cotidiana de um escritor; e a quarta parte exemplifica a sabedoria bukowskiana. Versos broncos sagazes, rápidos, testemunham sua devoção a corridas de cavalos, boxe e bebida; suas aventuras e seus fracassos sexuais; seu desprezo por literatos empolados e seu ambivalente anseio por fama literária. Parte dos poemas é pura nostalgia; alguns dos mais memoráveis registram as ansiedades do artista e seu deleite ao cuidar da filha bebê. Um tom observacional, reflexivo, permeia o livro do início ao fim, fazendo deste, para muitos leitores, um de seus mais pungentes volumes poéticos.
As composições da primeira parte versam sobre incidentes ocorridos antes de Bukowski começar a publicar mais prolificamente, na década de 1960. A segunda parte reúne textos sobre mulheres. A terceira, sobre loucuras e vicissitudes da vida cotidiana de um escritor; e a quarta parte exemplifica a sabedoria bukowskiana. Versos broncos sagazes, rápidos, testemunham sua devoção a corridas de cavalos, boxe e bebida; suas aventuras e seus fracassos sexuais; seu desprezo por literatos empolados e seu ambivalente anseio por fama literária. Parte dos poemas é pura nostalgia; alguns dos mais memoráveis registram as ansiedades do artista e seu deleite ao cuidar da filha bebê. Um tom observacional, reflexivo, permeia o livro do início ao fim, fazendo deste, para muitos leitores, um de seus mais pungentes volumes poéticos.
Bukowski nasceu em Andernach, na Alemanha, filho de um soldado americano e de uma jovem alemã. Aos três anos de idade, foi levado aos Estados Unidos pelos pais. Criou-se em meio à pobreza de Los Angeles, cidade onde morou por cinquenta anos, escrevendo e embriagando-se. Publicou seu primeiro conto em 1944, aos 24 anos de idade. Só aos 35 anos é que começou a publicar poesias. Foi internado diversas vezes com crises de hemorragia e outras disfunções geradas pelo abuso do álcool e do cigarro. Durante a vida, ganhou certa notoriedade com contos publicados pelos jornais alternativos Open City e Nola Express, mas precisou buscar outros meios de sustento: trabalhou por quatorze anos nos Correios. Casou, se separou e teve uma filha. É considerado o último escritor “maldito” da literatura norte-americana, uma espécie de autor beat honorário, embora nunca tenha se associado com outros representantes beat, como Jack Kerouac e Allen Ginsberg.
Sua literatura é de caráter extremamente autobiográfico, e nela abundam temas e personagens marginais, como prostitutas, sexo, alcoolismo, ressacas, corridas de cavalos, pessoas miseráveis e experiências escatológicas. De estilo extremamente livre e imediatista, na obra de Bukowski não transparecem demasiadas preocupações estruturais. Dotado de um senso de humor ferino, auto-irônico e cáustico, ele foi comparado a Henry Miller, Louis-Ferdinand Céline e Ernest Hemingway.
Sua literatura é de caráter extremamente autobiográfico, e nela abundam temas e personagens marginais, como prostitutas, sexo, alcoolismo, ressacas, corridas de cavalos, pessoas miseráveis e experiências escatológicas. De estilo extremamente livre e imediatista, na obra de Bukowski não transparecem demasiadas preocupações estruturais. Dotado de um senso de humor ferino, auto-irônico e cáustico, ele foi comparado a Henry Miller, Louis-Ferdinand Céline e Ernest Hemingway.
fonte: Skoob
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